Por Maurício Nascimento
Mourisca celebra quase manhã
No porto silêncio de noites frias
Que assolam seu corpo entrerijo
A balouçar por entre caminhos
Que me conduzem aos montes horizontes de devaneios
Perdido por entre as nuvens, sons, cheiros,
Formas que imagino em sensações
Mourisca em verde degusto
Combinação de paladares combinados
Perdidos no elã do tempo
Em sempre pretérito infinito
Dos olhares a me dizer o mundo
Mourisca a se revelar em plagas
Trilhas de formas cambiantes
Misturadas ao apelo de um pobre
Fascinado por viver o incerto
Do curso que revela o universo
Nenhum comentário:
Postar um comentário